quinta-feira, 13 de agosto de 2009

ADIVINHE SE FOR CAPAZ

SERÁ NECESSÁRIO DIZER MAIS ALGUMA COISA ?



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terça-feira, 14 de outubro de 2008

IRRITANTE - O Game mais dificil do MUNDO !!!!!!!!

Excepcionalmente um game bônus pra vocês hoje!!!
A algum tempo lançaram por aí um jogo que tinha a pretenção de se chamar “The Worlds Hardest Game” ou, pra quem não entende finlandês, “O Jogo Mais Difícil do Mundo”. Era realmente difícil, mas não sei se era pra tanto.
Pois bem, agora lançaram o The Worlds Hardest Game 2. Vai encarar? Então clica na imagem

Num fica estranho esse nome. “O jogo mais difícil do mundo 2“. Então o anterior virou “O ex-jogo mais difícil do mundo”?

FIM DO ORKUT - 17 de outubro....SERÁ MESMO ???

Tem muita gente falando sobre o possível fim do Orkut nessa próxima sexta-feira.
Se você não estiver sabendo nada sobre isso, pode clicar aqui, aqui, aqui, aqui ou fazer uma pesquisinha no Google com o texto “fim do orkut 17 outubro” e encontrar 1.930.000 resultados.
Se o site vai fechar ou não, pra mim não importa nem um pouco. Tenho um perfil lá que só serve pra ocupar espaço e receber spam.
Acredito que ele é uma boa ferramenta pra reencontrar pessoas e tals, mas já faz muito tempo que aquilo virou depósito de lixo cibernético.
É lá que todo mundo se sente “Incluído digitalmente” e pode usufruir plenamente do seu PC Positivo comprado em 24 vezes.
Postam milhares de GB de fotos ridículas e discussões que não acrescentam nada pra ninguém. Só servem de pauta para o GTO e o Pérolas do Orkut
Interessante é ver a revolta das pessoas com isso.
Eu já tô imaginando as enchentes causadas pelas lágrimas dos milhões de EMOS que terão que refazer toda sua rede de miguxos no Facebook ou Myspace.
Ou pelas adolescentes que perderão metade da razão da sua existencia, e terão somente o MSN como motivo para continuarem respirando.
Já imaginou o desastre que vai ser para os participantes da comunidade “Eu como caca de nariz” ou “Já subi no vão da porta”.
O que vai ser dessas pessoas?
Onde elas vão se encontrar e compartilhar suas experiências agora? E os fãs da Britney, da Rihanna, do Jeremias?
E o prejuizo que as Casas Bahia, Americanas, Lojas Cem, Magazine Luiza e tantos outros vão ter na venda do seu estoque de Celerons 2.11?
Sinceramente eu acho que não vai acabar, é até melhor pra não espalhar o lixo pela rede. Deixemos a lixeira em apenas um lugar.
Mas se acabar, tirando algumas comunidades como o Discografias, e os sites supracitados que fazem uma excelente trabalho com as cagadas do povo, não vai ser uma grande perda. Pra mim não, mas pra quem vai pagar o PC até 2010…

Phan Thi Kim Phúc - A Embaixatriz da UNESCO

Em 1972, os americanos lançaram uma bomba de napalm em meu povoado, no sul do Vietnã.
Um fotógrafo, Nick Ut, tirou uma foto minha fugindo do fogo, a foto que hoje é tão famosa.
Eu me lembro que tinha 9 anos, era apenas uma menina.
Naquela noite, nós do povoado havíamos ouvido que os vietcongues estavam vindo e que eles queriam usar a vila como base.
Então, quando já era dia, eles vieram e iniciaram os combates no povoado.
Nós estávamos muito assustados.
Eu me lembro que minha família decidiu procurar abrigo em um templo, porque nós acreditávamos que lá era um lugar sagrado.

Nós acreditávamos que, se nos escondêssemos lá, estaríamos a salvo.
Eu não cheguei a ver a explosão da bomba de napalm; só me lembro que, de repente, eu vi o fogo me cercando.
De repente, minhas roupas todas pegaram fogo, e eu sentia as chamas queimando meu corpo, especialmente meu braço.
Naquele momento, passou pela minha cabeça que eu ficaria feia por causa das queimaduras, que eu não ia mais ser uma criança como as outras.
Eu estava apavorada, porque de repente não vi mais ninguém perto de mim, só fogo e fumaça.
Eu estava chorando e, milagrosamente, ao correr meus pés não ficaram queimados.
Só sei que eu comecei a correr, correr e correr.
Meus pais não conseguiriam escapar do fogo, então eles decidiram voltar para o templo e continuar abrigados por lá.
Minha tia e dois de meus primos morreram.
Um deles tinha 3 anos e o outro só 9 meses, eram dois bebês.
Então, eu atravessei o fogo."
Kim Phuc

Também conhecida como Kim Phúc (nascida em 1963), é embaixatriz da Boa Vontade da UNESCO. Entretanto, é conhecida como a garota que apareceu numa foto da Guerra do Vietnã (veja a foto, clicando aqui).
Ela possuia cerca de nove anos na época da imagem, em que fugia de seu povoado, que estava sofrendo um bombardeiro de napalm. Até hoje, esta imagem, tirada em
8 de junho de 1972, é lembrada como uma das mais terríveis da Guerra do Vietnã.
Hoje, Kim Phuc é Embaixatriz da Boa Vontade da
UNESCO. Reside no Canadá e possui dois filhos.








cortesia do Blog do Beto - 58

CHE GUEVARA

A famosa foto de Che Guevara, conhecida formalmente como "Guerrilheiro Heróico", onde aparece seu rosto com a boina negra olhando ao longe, foi tirada por Alberto Korda em cinco de março de 1960 quando Guevara tinha 31 anos num enterro de vítimas de uma explosão. Mas foi publicada somente sete anos depois. É disparada a imagem gráfica mais reproduzida no mundo.



cortesia do Blog do Beto - 58

Estatuto do Idoso - Uma Realidade que passa a ser respeitada...


TELEVISÃO ON LINE








Neste site vc entra em canais de TV e assiste seus programas

RADIOS AO VIVO - 16.000 emissoras



Radio Globo Am - Rio de Janeiro

Radio CBN - AM - Rio de Janeiro

Radio Sertaneja

Radio BandNews - FM - São Paulo

Radio BandNews - FM - Rio de Janeiro

Radio Tupi - AM - Rio de Janeiro

JORNAIS DO MUNDO em tempo REAL


Clique na foto e navegue em todos os jornais do Mundo.

Sempre ON LINE em Tempo Real.

Jornal em NY para brasileiros.
The New York Times
O Globo (Rio de Janeiro)
O Dia (Rio de Janeiro)
Jornal do Brasil (Rio de Janeiro)
O Estadão (São Paulo)
Valor Econômico
Gazeta Mercantil (São Paulo)

Folha de São Paulo


Wallpapers - O melhor da Internet

Navegue por este Blog e veja a quantidade de fotografias que voce pode colocar como Plano de Fundo no computador.

Este Blog é considerado como o melhor arquivo de fotos.




sábado, 11 de outubro de 2008

Depois da Minhoca...agora é o RATO

Rato no sorvete do McDonald's

Segundo o e-mail que recebi, isso aconteceu em uma loja do McDonald's no Rio de Janeiro, no dia 30/08/2008.Que tem um rato no meio do sorvete não dá pra negar. Agora a questão é como ele foi parar aí.


ser� q eles vendem ratoburguer tb????MAD MAX 10.06.08 - 9:30 am #

Se for verdade o rato devia estar dentro da casquinha. De qualquer forma, muito podre.Daniel 10.06.08 - 10:00 am #

MCMOUSE... HUAUHAUHAUHAUHUHAUHAUHAUHAPENETRATOR 10.06.08 - 11:22 am #

que bunitinhu..ainda bem que eu nao como carne de minhocajao 10.06.08 - 11:50 am #

aaaaaffffffffisso � FAKE........j� foi dito... isso num passa na m�quina.......aaafff 10.06.08 - 2:10 pm #

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

VISITE A BELEZA DO NOSSO BRASIL



http://www.canalazultv.ig.com.br

AMAZÔNIA
BANHADO
CERRADO
MATA ATLÂNTICA
PANTANAL
ZONA COSTEIRA

PROJETO TAMAR







quinta-feira, 9 de outubro de 2008

MANUAL DO FUNCIONÁRIO

COMUNICADO SOBRE NOVAS REGRAS DA EMPRESA
MANUAL DO FUNCIONÁRIO

Como estou começando em uma empresa nova, acabei de receber o Manual do Funcionário e queria compartilhar com vocês, segue abaixo:

→ Indumentária
Informamos que o funcionário deverá trabalhar vestido de acordo com o seu salário. Se o percebermos calçando um tênis Nike de R$ 350,00 e carregando uma bolsa Gucci de R$ 600,00 presumiremos que vai bem de finanças e, portanto, não precisa de aumento.
Se ele se vestir de forma pobre, será um sinal de que precisa aprender a controlar melhor o seu dinheiro para que possa comprar roupas melhores e, portanto, não precisa de aumento.
E se ele se vestir no meio termo, estará perfeito e, portanto, não precisa de aumento.

→ Ausência Devido à Enfermidade
Não vamos mais aceitar uma carta do médico como prova de enfermidade. Se o funcionário tem condições de ir até o consultório médico, pode vir trabalhar.

→ Cirurgia
As cirurgias são proibidas. Enquanto o funcionário trabalhar nesta empresa, precisará de todos os seus órgãos, portanto, não deve pensar em remover nada. Nós o contratamos inteiro. Remover algo constitui quebra de contrato.

→ Ausências Devido A Motivos Pessoais
Cada funcionário receberá 104 dias para assuntos pessoais a cada ano. Chamam-se sábados e domingos.

→ Ausência Devido À Sua Própria Morte
Isto será aceito como desculpa. Entretanto, exigimos pelo menos 15 dias de aviso prévio, visto que cabe ao funcionário treinar o seu substituto.

→ O Uso Do WC
Os funcionários estão passando tempo demais no toalete. No futuro, seguiremos o sistema de ordem alfabética. Por exemplo, todos os funcionários cujos nomes começam com a letra `A` irão entre 8:00 E 8:20. Aqueles com a letra `B` entre 8:20 E 8:40 Etc. Se não puder ir na hora designada, será preciso esperar a sua vez, no dia seguinte. Em caso de emergência, os funcionários poderão trocar o seu horário com um colega. Os supervisoresdos funcionários deverão aprovar essa troca, por escrito. Adicionalmente, agora há um limite estritamente máximo de 3 minutos no box .Acabando esses 3 minutos, um alarme irá tocar, o rolo de papel higiênico será recolhido, a porta do box abrirá e uma foto será tirada. Se for repetente, a foto será fixada no quadro de avisos da empresa sob o título “INFRATOR CRÔNICO”.

→ A Hora Do Almoço
Os magros têm 30 minutos para o almoço, porque precisam comer mais para parecerem saudáveis. As pessoas de tamanho normal têm 15 minutos para comer uma refeição balanceada que sustente o seu corpo mediano. Os gordos têm 5 minutos, porque é tudo que precisam para tomar um “Slim Fast” e um remédio de regime.
Muito obrigado pela sua fidelidade à nossa empresa.Estamos aqui para proporcionar uma experiência empregatícia positiva.
Portanto, toda dúvida, comentário, preocupação, reclamação, frustração, irritação, agravo, insinuação, alegação, acusação, observação, consternação e “input” deverá ser dirigida a qualquer outro lugar.

Crie uma TV particular com videos

Voce pode criar uma TV particular colocando todos os clipes que gosta.
Envie para alguem

MUITO BOM..... assim vc tem sempre a lembrança de alguem que voce ama.



http://worldtv.com/

A arte imita a vida REAL

Camille Allen


As esculturas abaixo são obra da artista plástica norte-americana Camille Allen, ela faz esse trabalho lindíssimo com argila e alguns tipos de resina, precisamente com um material, em inglês, chamado polymer clay (argila polímera, em português).


Allen faz suas obras para venda direta.

VISITE TAMBEM

Nova Carteira de Identidade

Em breve entrará em circulação o a nova carteira de identidade - a partir de janeiro do próximo ano.

O documento, conhecido atualmente como RG, terá o nome de RIC (Registro de Identidade Civil) e promete reunir todas as informações do cidadão. Ele irá agregar num só documento o RG, CPF e Título de Eleitor.
O RIC será do tamanho de um cartão de crédito e irá conter um chip com informações adicionais, como cor da pele, altura e peso (o que acho meio inútil, e se a pessoa engordar? emagrecer? efim.. opinião própria). As impressões digitais não serão mais no método dedão na tinta mas sim escaneadas e as informações serão enviadas para um banco de dados do INI - Instituto Nacional de Identificação da Polícia Federal, alimentarndo o Sistema Automático de Identificação de Impressões Digitais.

Veja como será o novo documento:


O grande diferencial desse novo documento serão os ítens de segurança, tais como dispositivo anti-scanner, imagens ocultas e palavras impressas com tinta invisível, fotografia e impressão digital a laser e a possibilidade de armazenar no chip, informações trabalhistas, previdenciárias, criminais e o que mais for necessário.

Bom, além de tentar impedir a ocorrência de fraudes, pois será gerado um número nacional e único para cada brasileiro, a nova carteira irá catalogar impressões digitais que facilitarão a identificação do indivíduo em caso de crime e afins.

Estima-se que a troca gradativa do documento leve cerca de 9 a 10 anos para ser efetivada.

Alguém se aquela velha piadinha do Cadastro Único (CU) que o governo queria implantar a alguns anos atrás?

Rodava um email onde dizia que a pessoa só precisava apresentar o CU para ter uma infinidade de serviços e facilidades.

A idéia permaneceu a mesma, mas agora você tem que mostrar o RIC para conseguir as coisas (melhor que mostrar o CU, não acha?)

Os 500 melhores Filmes de todos os tempos

A revista britânica “Empire” publicou esta semana uma lista dos 500 melhores filmes de todos os tempos.


A lista é resultado de uma votação que contou com 10 mil leitores, 50 críticos de cinema e 150 cineastas, incluindo Quentin Tarantino, Pedro Almodóvar, Guillermo del Toro, Cameron Crowe, Mike Leigh e Sam Mendes.
“O poderoso chefão“, dirigido por Francis Ford Coppola em 1972, lidera o ranking seguido de ‘Indiana Jones’.
A surpresa fica por conta de sucessos recentes como “O cavaleiro das trevas”, “Pulp Fiction” e “Clube da luta”, que tiveram lugar garantido entre os vinte líderes da votação.
Confira abaixo a lista dos 50 primeiros filmes.

1. “O podereso chefão”, de Francis Ford Coppola (1972)
2. “Indiana Jones Os caçadores da arca perdida”, de Steven Spielberg (1981)
3. “Star Wars: O império contra-ataca”, de Irvin Kershner (1980)
4. “Um sonho de liberdade”, de Frank Darabont (1994)
5. “Tubarão”, de Steven Spielberg (1975)
6. “Os bons companheiros”, de Martin Scorsese (1990)
7. “Apocalipse Now”, de Francis Ford Coppola (1979)
8. “Cantando na chuva”, de Stanley Donen e Gene Kelly (1952)
9. “Pulp Fiction”, de Quentin Tarantino (1994)
10. “Clube da luta”, de David Fincher (1999)
11. “Touro indomável”, de Martin Scorsese (1980)
12. “Se meu apartamento falasse”, de Billy Wilder (1960)
13. “Chinatown”, de Roman Polanski (1974)
14. “Era uma vez no Oeste”, de Sergio Leone (1968)
15. “O cavaleiro das trevas”, de Christopher Nolan (2007)
16. “2001: Uma odisséia no espaço”, Stanley Kubrick (1968)
17. “Taxi Driver”, de Martin Scorsese (1976)
18. “Casablanca”, de Michael Curtiz (1942)
19. “O poderoso chefão - Parte II”, de Francis Ford Coppola (1974)
20. “Blade Runner”, de Ridley Scott (1982)
21. “O terceiro homem”, de Carol Reed (1949)
22. “Star Wars: Uma nova esperança”, de George Lucas (1977)
23. “De volta para o futuro”, de Robert Zemeckis (1985)
24. “O senhor dos anéis: A sociedade do anel”, Peter Jackson (2001)
25. “Três homens em conflito”, de Sergio Leone (1967)
26. “Dr. Fantástico”, Stanley Kubrick (1964)
27. “Quanto mais quente melhor”, de Billy Wilder (1959)
28. “Cidadão Kane”, de Orson Welles (1941)
29. “Duro de matar”, de John McTiernan (1988)
30. “Aliens - O resgate”, de James Cameron (1986)
31. “E o vento levou”, de Victor Fleming, George Cukor e Sam Wood (1939)
32. “Butch Cassidy”, de George Roy Hill (1969)
33. “Alien - O oitavo passageiro”, de Ridley Scott (1979)
34. “O senhor dos anéis: O retorno do rei”, de Peter Jackson (2003)
35. “Exterminador do futuro 2″, de James Cameron (1991)
36. “Andrei Rublev”, de Andrei Tarkovsky (1969)
37. “Laranja mecânica”, de Stanley Kubrick (1971)
38. “Fogo contra fogo”, de Michael Mann (1995)
39. “Matrix”, dos irmãos Wachowski (1999)
40. “Um corpo que cai”, de Alfred Hitchcock (1958)
41. “Os incompreendidos”, de François Truffaut (1959)
42. “As oito vítimas”, de Robert Hamer (1949)
43. “O grande Lebowski”, dos irmãos Coen (1998)
44. “A lista de Schindler”, de Steven Spielberg (1993)
45. “Psicose”, de Alfred Hitchcock (1960)
46. “Sindicato dos ladrões”, de Elia Kazan (1954)
47. “E.T. - O extraterrestre”, de Steven Spielberg (1982)
48. “This Is Spinal Tap”, de Rob Reiner (1984)
49. “Evil Dead 2″, de Sam Raimi (1987)
50. “Os sete samurais”, de Akira Kurosawa (1954)

Veja aqui o restante da lista.

sábado, 4 de outubro de 2008

LENDAS ESQUECIDAS do Folclore Brasileiro

O folclore brasileiro também conhecido como "Mitologia brasileira", é um conjunto de mitos e lendas transmitido oralmente através das gerações com a finalidade de ensinar algo ou meramente nascido da imaginação do povo. Por ser o Brasil um país de dimensões continentais, possui um folclore bastante rico e diversificado e suas histórias enaltecem o conhecimento popular e encantam os que as escutam.

Lendas mais conhecidas:

Boitatá

Ou Batatá, Baitatá, Biatatá, Bitatá, Batatal... O nome é indígena e quer dizer "cobra de fogo". E é justamente o que ela é. Contam que certa vez houve uma grande enchente e todos os bichos morreram, menos a cobra.
Quando a água baixou, era tanta comida que ela até ficou fresca: só queria comer os olhos dos bichos, porque eram mais molinhos (é meio nojento, mas a lenda é assim).
Foi comendo tanto olho, tanto olho, que sua pele ficou transparente e ela virou uma cobra de luz! Virou o Boitatá. Dizem que o Boitatá persegue quem faz queimadas nas matas, e se você correr — babau! Lá vai ela atrás.
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".


Origem da lenda do Curupira, características principais, defensor das florestas e animais, o que diz os mitose lendas da floresta, folclore nacional, cultura popular do interior do Brasil
O folclore brasileiro é rico em personagens lendários e o curupira é um dos principais. De acordo com a lenda, contada principalmente no interior do Brasil, o curupira habita as matas brasileiras. De estatura baixa, possui cabelos avermelhados (cor de fogo) e seus pés são voltados para trás.
A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória.
Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos da florestas". Dificilmente é localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para despistar os perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas. Além disso, sua velocidade é surpreendente, sendo quase impossível um ser humano alcançá-lo numa corrida.
De acordo com a lenda, ele adora descansar nas sombras das mangueiras. Costuma também levar crianças pequenas para morar com ele nas matas. Após encantar as crianças e ensinar os segredos da floresta, devolve os jovens para a família, após sete anos.
Os contadores de lendas dizem que o curupira adora pregar peças naqueles que entram na floresta. Por meio de encantamentos e ilusões, ele deixa o visitante atordoado e perdido, sem saber o caminho de volta. O curupira fica observando e seguindo a pessoa, divertindo-se com o feito.
Não podemos esquecer que as lendas e mitos são estórias criadas pela imaginação das pessoas, principalmente dos que moram em zonas rurais. Fazem parte deste contexto e geralmente carregam explicações e lições de vida. Portanto, não existem comprovações científicas sobre a existência destas figuras folclóricas

Iara
Mula-sem-cabeça
Negrinho do Pastoreio
Saci Pererê
Vitória Régia

A Coxinha de BUENO DE ANDRADE........... considerada a melhor coxinha do Brasil

INGREDIENTES

1 litro de leite- 1 litro de água

- 1 copo (tipo americano) de óleo

- 1 colher (sopa) de sal- 2 cubos de caldo de galinha

- 1/2 kg de farinha de trigo- água gelada e farinha de rosca para empanar

- óleo para fritar


Modo de Preparo

Numa panela em fogo alto coloque leite, água, óleo, e os cubos de caldo de galinha. Deixe até ferver.
Quando levantar fervura, acrescente aos poucos a farinha de trigo. Cozinhe um pouco até soltar da panela. Desligue o fogo, transfira para uma superfície lisa e deixe esfriar um pouco. Sove a massa até que fique lisa.
Depois de sovada e lisa, retire pequenas porções e em cada uma, abra um buraco com o auxílio de um socador e recheie a massa.
Frite em óleo quente até que esteja dourada. Coloque em papel absorvente e sirva a seguir.
OBS: o recheio pode ser de sua preferência
SUGESTÃO DO RECHEIO DAS COXINHAS DOURADAS


Ingredientes:
- 1,5 kg de peito de frango, cozido e desfiado
- colorau a gosto
- sal ou caldo de galinha a gosto (ou tempero que desejar)
- salsinha e cebolinha picadinhas a gosto


Modo de Preparo:

Numa tigela misture peito de frango, cozido e desfiado, colorau, sal ou caldo de galinha (ou tempero que desejar), salsinha e cebolinha picadinhas a gosto. Misture bem e recheie as coxinhas.

Pulo do Gato

Passe óleo no socador para facilitar na hora de abrir o buraco na massa.

Feche bem dando o formato de coxinhas.

Passe as coxinhas em água gelada e depois na farinha de rosca .

Rolê du butiquim - NOTA 10




Ingredientes


1 kg de bifes pequenos de coxão mole (chã de dentro)
temperados com sal e pimenta-do-reino a gosto
- 2 cenouras médias cortadas em palitos finos
- 2 pimentões verdes médios cortados em tiras finas
- 150 g de bacon com pouca gordura em tiras


(para cozinhar os roles)


- 1 fio de óleo
- 3 dentes de alho picados
- 200 g de linguiça calabresa picada
- aparas dos roles (de bife, bacon, meio pimentão e meia
cenoura)
- 3 cebolas roxas médias picadas
- 3 caldos de calabresa (ou caldo de bacon)
- 3 caldos de tomate (ou 3 colheres de sopa de molho de
tomate)
- tempero misto a gosto (pimenta-do-reino e cominho em pó)
- 500 ml de cerveja escura
- sal a gosto


Para Empanar


- 250 g de farinha de trigo
- 350 ml de cerveja clara
- 1 pitada de sal
- 250 g de flocão de milho
- 250 g de cabelo de anjo esmagado com as mãos
- 250 g de queijo parmesão ralado
- 1 pitada de sal
- óleo suficiente para fritar



BARQUETE
INGREDIENTES:


- 100 g de margarina em temperatura ambiente
- 200 g de farinha de trigo
- 150 g de fubá
- sal a gosto
- 40 ml de leite


MODO DE PREPARO:

para fazer os roles


1º - Para fazer os bifes a rolê, pegue um bife e coloque no
centro de cada 1 palito fino de 2 cenouras médias, 1 tira fina
de 2 pimentões médios e 1 tira de bacon com pouca gordura. Repita
o procedimento com os outros bifes.


2º - Depois enrole cada bife e prenda-o com 2 palitos de madeira.
Acerte as pontas dos rolês para que o recheio fique do tamanho do
rolê. Reserve estas aparas (de bife, bacon, meio pimentão e meia
cenoura) e os rolês.


MODO DE PREPARO:

(para cozinhar os roles)


1º - Numa panela de pressão coloque 1 fio de óleo e refogue os
dentes de alho picados, a lingüiça calabresa picada, aparas dos
roles, as cebolas roxas médias picadas, os caldos de calabresa
(ou caldo de bacon), os caldos de tomate e tempero misto a gosto
(pimenta-do-reino e cominho em pó). Continue cozinhando até
desmanchar os caldos. Depois adicione os rolês e em seguida a
cerveja escura. Tampe a panela e quando chiar, conte15 minutos e
desligue o fogo.


2º - Abra a panela, retire os roles e os palitos e reserve
(reserve os rolês separados do molho que ficou na panela).


3º - Despeje este molho que ficou na panela num liquidificador,
acerte o sal e bata bem (+/- 5 minutos). Reserve.


4º - Numa tigela misture s farinha de trigo, a cerveja clara e a
pitada de sal até ficar um mingau cremoso. Reserve.


5º - À parte, nu misture o flocão de milho, o macarrão cabelo de
anjo esmagado com as mãos, o parmesão ralado e a pitada de sal.
Reserve.


6º - Pegue os roles (cozidos acima) e passe-os primeiro no mingau
e depois na mistura de flocão de milho e frite-os em óleo não
muito quente até que fiquem dourados. Reserve.


MODO DE PREPARO BARQUETE:


1º - Numa tigela misture a margarina em temperatura ambiente, a
farinha de trigo, o fubá e sal a gosto até formar uma farofa.
Adicione o leite e misture até ficar uma massa lisa.


2º - Pegue uma pequena porção desta massa lisa e com os dedos
forre as forminhas de empadinhas (fundo e lateral).


DICA: faça uma camada bem fina para ficar mais crocante. OBS:
faça este procedimento rápido pois a massa tende a endurecer.


3º - Leve ao forno pré-aquecido a 160º C por 10 minutos. Espere
esfriar e retire as barquetes das forminhas. Reserve.


MONTAGEM:


Numa barquete coloque 1 colher (sopa) do molho (batido no
liquidificador), depois o bife a role frito, decore com pimenta
de biquinho e salsa crespa. Se quiser, espete um palito mais
bonito, para pegar o petisco com as mãos.

O crime do Sacopã - 1952

Crime mesmo que deu o que falar em todo o Brasil, até se tornar um caso célebre, foi certamente aquele a quem os jornais e revistas denominaram “O Crime da Lagoa”, “O Crime do Citroen”, “O Crime do Sacopã”. Foi um crime que dominou os noticiários por longo tempo, permanecendo ainda na mídia por vários anos, na realidade até o raiar do novo milênio. Em pleno 2006, ainda se falava do rumoroso caso.
As primeiras notícias davam conta de que , no dia 6 de abril de 1952, Afrânio Arsênio de Lemos, bancário do Banco do Brasil, foi encontrado morto dentro de seu carro, um Citroen negro, na ladeira do Sacopã, localizada na Lagoa Rodrigo de Freitas. Figura carimbada no eixo Copacabana-Leblon, Afrânio acabara de chegar de Bauru, interior de São Paulo, onde passara suas férias, quando recebe um chamado telefônico misterioso, voz de homem, convocando-o para um encontro. Logo ele saía ao encontro da morte.

Quando, na manhã seguinte, a polícia comparece ao local do crime, encontra Afrânio deitado no fundo da parte da frente do carro, todo ensangüentado, com a cabeça apoiada em uma almofada que estava sobre o banco de direção, logo se descobrindo que fora abatido com três tiros de revólver. Logo também sua identidade é revelada, fato confirmado por seu irmão, Aluizio Mendes, funcionário do Ministério da Aeronáutica.
Após os procedimentos de praxe, a polícia inicia as investigações, sendo a vingança, afastada a versão de latrocínio a hipótese que toma maior vulto, porquanto uma das primeiras descobertas da polícia é que Afrânio era chegado num rabo de saia, quase sempre visto com mulheres diferentes. Aliás, o bancário tinha dois violentos amores: carros e mulheres. E não tarda, um nome de mulher – Marina – começa a correr de boca em boca, isso porque, dentro da carteira da vítima, encontrou-se um retrato de uma jovem com a seguinte dedicatória: “Este sorriso te pertence”, assinado por uma certa Marina.

Em um primeiro momento, Marina fora tomada como a esposa do bancário, fato logo desmentido, ao se descobrir tratar-se de uma antiga namorada. Logo também se descobriria que ele era casado e separado da esposa. Assim, em seguida, o foco das atenções se desloca para a esposa abandonada e para um médico amigo da família, tido como seu amante, os primeiros suspeitos. Ismênia Tuneis, a ex-esposa, assim que cercada pelos repórteres, desmente tudo. Realmente fora casada com Afrânio durante dois anos. Mas, por incompatibilidade de gênios, se separaram, continuando, porém, amigos. Também o médico era íntimo da família e não seu namorado ou companheiro. A polícia, após algumas investigações, tem que abandonar essa pista que parecia promissora. E tudo volta à estaca zero.

Eis que, depois de vários dias de investigação, a imprensa alvoraçada à busca frenética de culpados, aparece uma testemunha que prometia abalar o caso. Gilda Pacine, empregada doméstica em Copacabana, revela à polícia que se encontrava com o namorado, um sargento da polícia militar, na orla da lagoa, quando dois homens param um automóvel e se acercam dele. Dentro do carro, Afrânio e mais uma pessoa. Um dos homens se chega à janela do carro onde se encontra o bancário e, após uma rápida conversa em voz baixa, os ânimos se exaltam. Afrânio sai do carro e os dois que haviam discutido se atracam, trocando socos e pontapés, após o que o agressor saca de um revólver e abate o bancário com três tiros. Consumado o fato, o desconhecido pega a vítima e a coloca dentro do carro. Depois, vai até a praia, joga o revólver no mar, entra no carro da vítima e desaparece. No outro dia, o corpo é encontrado.

A história de Gilda é considerada pela polícia bastante fantasiosa, apesar de, pelos detalhes, possuir alguns laivos de verdade. Só que nenhuma pista mais forte aparece em seu depoimento, fazendo com que os investigadores continuassem as diligências em busca do culpado. E as luzes voltam a dirigir seu foco para a antiga namorada, Marina de Andrade.

A imprensa, principalmente a mais sensacionalista, cerca Marina de todos os lados; A moça se declara perplexa e amedrontada, declarando também que nem sabia que Afrânio era casado, apesar de freqüentar a família do moço. Diz-se cansada e em estado de depressão, também se sentindo perseguida em virtude dos acontecimentos. Considera-se prejudicada pelo fato de estar sob o foco da imprensa simplesmente por causa de uma simples fotografia.

E assim, um a um, os suspeitos são abandonados, ficando a polícia, mais uma vez, de mãos abanando.


Em retrospectiva, a polícia parecia se sentir perdida mesmo e deveras acuada pela opinião pública, que exigia um culpado. Os boatos corriam a solto por todos os cantos, a maioria afirmando haver peixe graúdo na história. O delegado encarregado do caso, Hermes Machado, constantemente sabatinado pela imprensa, também constantemente saía pela tangente: não, ele não sabia de nenhuma interferência alienígena no caso; não, não havia diligências particulares atrapalhando as investigações, nem as obstruindo; não, ele não poderia dizer se havia mais de um suspeito no caso; sim, ele trabalhava, apesar da falta de provas, com a hipótese de vingança como móvel do crime; sim, ele acreditava estar perto da solução do caso. E por aí afora.
A essa altura, a polícia já tem um retrato físico e psicológico do bancário, além de já ter mapeado seus passos. Sabia que ele morava no Engenho Novo e trabalhava na agência de Botafogo do Banco do Brasil; que ele, rapaz bom e tranqüilo, com muitos amigos, era também um desportista, sendo um aficcionado em corridas de automóvel. Sua outra diversão eram as mulheres. Gostava muito de mulheres. Que no dia do crime, ele chegara a casa às 14 horas, e, às 20h30min, uma voz masculina o chama ao telefone; como não fora atendido, a pessoa volta a ligar 20 minutos depois, desta vez conseguindo seu intento. Algo deve ter saído dessa conversa, porque, 10 minutos depois, novo telefonema, novamente atendido por Afrânio. Segundo sua irmã, o rapaz dissera ao telefone estar cansado da viagem, não podendo ir a um encontro proposto pelo interlocutor do outro lado da linha. Durante a conversa, porém, mudando de idéia, ele concorda em se encontrar com a pessoa, informando-lhe que estaria em frente ao Iate Clube às 10h30min, descrevendo, inclusive, seu carro, dizendo tratar-se de um Citroen negro. Nunca mais voltou do encontro.

Ainda sem rumo nas investigações, apesar do aparecimento de várias outras testemunhas, a polícia volta novamente suas investigações em direção à bela Marina de Andrade, que, por causa de sua violenta exposição na mídia, tinha se tornado uma celebridade, alguns vaticinando até uma carreira no cinema. Daí a pouco, se depara ela com um nome até então desprezado: Jorge Alberto Franco Bandeira, um tenente aviador da Aeronáutica que servia no Ceará e estava no Rio de Janeiro para participar das olimpíadas das Forças Armadas. Sisudo, com pinta de galã de filmes mexicanos, o jovem tenente é o atual namorado de Marina, sua noiva, segundo alguns. Ele bem que poderia ser o assassino de Afrânio, já que, um dos motivos mais aceitos para o crime pela polícia, era o de que uma mulher poderia ser o “pivot” do crime.

A polícia também se prendia a um detalhe: segundo a irmã da vítima, que escutara a conversa, a pessoa do outro lado da linha não conhecia o Citroen, já que, durante a conversa, Afrânio o descrevera para o outro; contudo, bastante interessante era o fato de o criminoso saber o número do telefone do bancário, apesar de esse número não constar da lista telefônica. Assim, a conclusão da polícia era de que algum conhecido do morto o fornecera ao assassino. Em síntese, Marina bem que poderia ter fornecido o número do telefone de Afrânio para o noivo, tenente Jorge Bandeira.

Dessa forma, a polícia resolve concentrar suas investigações no agora chamado tenente Bandeira. Primeiramente deveria ser solicitada sua arma; depois, confrontá-la com as balas extraídas do corpo da vítima e com uma outra recolhida no interior do carro. Se eles conseguissem provar que as balas pertenciam mesmo à arma do tenente, então, o assassinato estaria esclarecido.




Entretanto, as coisas se precipitam; um ambicioso jovem advogado, Leopoldo Heitor, absolutamente fascinado com os holofotes da fama, e que, alguns anos depois, seria o personagem principal de um crime tão rumoroso quanto esse, o famoso caso do desaparecimento da milionária Dana de Teffé, começa a soltar para a imprensa que sabia o nome do assassino e que uma pessoa, sua cliente, fora testemunha ocular da história. E, apesar da insistência dos repórteres, Leopoldo Heitor se nega a revelar o nome da testemunha, conseguindo o que queria, ser o foco de atenção da imprensa. E ele não perde tempo: Vai diariamente à porta da delegacia do 2.º distrito policial encarregada do caso, dá dezenas de entrevistas, briga com o delegado Hermes Machado e, finalmente, quando a imprensa estava na eminência de descobrir a famosa testemunha, Leopoldo Heitor solta a bomba e revela: A testemunha se chamava Valter (ou Walton) Avancini e era bastante amigo de Afrânio.


A história contada por Avancini era, para dizer o mínimo, curiosa; segundo ele, estava em São Paulo, capital, quando, sem querer, se encontra com Afrânio, que estava voltando para o Rio de Janeiro, após uma temporada em Bauru, interior do estado. Convidado a voltar com ele, servindo de companhia, Avancini aceita. Durante a viagem, o bancário se abre com ele, contando-lhe tudo sobre um romance que estava vivendo. De acordo com Afrânio, havia uma jovem em sua vida por quem se apaixonara, mesmo sendo casado. Seu nome era Marina e atualmente estava de romance com um tenente da Aeronáutica, conhecido como tenente Bandeira, um homem perigoso, de semblante taciturno e atitudes desconfiadas. Segundo ainda Avancini, Afrânio lhe confessara estar com medo de ser morto pelo rival que já conhecia seu romance com a jovem. No dia seguinte estava morto.

Enquanto isso, novos fatos são revelados e novas testemunhas aparecem: dentre outros, um jovem de nome Geovan afirma à polícia ter visto Avancini ao lado do bancário no dia do crime. Quando, no outro dia, fica sabendo do acontecimento, logo desconfia ser Avancini o assassino, por saber de seu passado cheio de delitos. Ou seja, de testemunha, Avancini também passa a suspeito.

Contudo, o mais sensacional ainda estava por vir. Outro jovem, Gilberto Nogueira Bastos, estudante de arquitetura, conta à polícia que, no dia do crime, estava em seu carro voltando para casa, quando vê duas mulheres em estado de grande aflição. Devido ao adiantado da hora, oferece-lhes uma carona, prontamente aceita. Elas dizem-lhe estarem indo em direção ao Iate Clube, onde, conforme ficaria sabendo depois, o bancário se encontraria com o tenente Bandeira para solucionarem o triângulo amoroso.

Na verdade, ficara sabendo durante a viagem que Marina saíra de casa com a mãe a tiracolo para tentar evitar uma tragédia. Só que nada encontraram no Clube dos Caiçaras, àquela hora deserta. Após verificarem o local por alguns instantes, resolvem voltar, pedindo-lhe que as deixassem em determinado ponto no Leblon. No dia seguinte, soube pelos jornais que o bancário havia sido assassinado na estrada do Sacopã. Na mesma hora, ele liga os dois fatos, tendo a certeza de que as previsões das duas mulheres se confirmaram, um crime tendo sido realmente cometido. Ele, como todo o mundo, permanece na dele por não ser efetivamente uma testemunha, mesmo estando certo de que ele poderia ser a chave do mistério.
O cerco contra o tenente Bandeira se fechava rapidamente.

De posse de novos fatos, Marina é chamada ao 2.º distrito policial para novo e secreto depoimento. Acuada, confirma todas as palavras do jovem estudante de arquitetura. Seu propósito era mesmo evitar que o tenente Bandeira efetivamente matasse o bancário. Quando soube do crime no dia seguinte, ficara calada por ter sido ameaçada de morte pelo namorado, de temperamento violento e frio. Logo, porém, para desespero de Hermes Machado, Marina, provocada pela imprensa, anuncia que seu depoimento não tinha nenhum valor legal, pois fora conseguido sob coação, debaixo de violento interrogatório. Disse mesmo que negaria tudo em juízo. Sobre o estudante, disse que nem sabia quem era e que tinha sido induzida a confirmar suas palavras. Disse também que, livre das ameaças, iria restabelecer a verdade dos fatos.
Face aos novos depoimentos, a polícia pede a prisão preventiva do tenente, que chega escoltado à delegacia. O inquérito policial incriminando Bandeira é então enviado à justiça, onde novos e importantes depoimentos são esperados. Enquanto isso, a imprensa lavava a égua, não passando um dia sem que novos e surpreendentes detalhes, na maioria falsos, aparecessem em manchetes escandalosas. Tanto Marina, quanto o tenente são tratados diariamente como superastros, o que faziam, o que comiam, com quem conversavam etc. etc.

Com o início do sumário de culpa do oficial, o Tribunal de Júri de transforma em uma arena de guerra, a sala de audiência da 1.ª vara criminal lotada de curiosos e estudantes de direito durante todas as fases do trabalho, os quais foram presididos pelo juiz Costa Caiubi, e com as presenças do promotor, Emerson Lima, do advogado de acusação, Milton Sales, e do advogado de defesa do tenente, Romeiro Neto.

As testemunhas, então, começam a ser ouvidas. Alberto Taunay, que supostamente passara próximo do local na hora do crime, repete seu depoimento anteriormente dado à polícia. Que estava próximo do Clube dos Caiçaras quando ouve alguns disparos de arma de fogo vindo de dentro de um carro. Curioso, aproxima-se do local em seu próprio carro, conseguindo ver o homem que estava ao volante. Segundo ele, a pessoa tinha o mesmo tipo físico do tenente Bandeira, afirmando ainda que, se não tivesse sido ele, teria sido uma pessoa muito parecida. Outra testemunha, Maria Helena, aliás, Maria Raimunda Moreira Ribeiro, conta em seu depoimento que, alguns dias após o crime, Marina teria ido ao seu apartamento e de lá ligado para o tenente, a essa altura lá no Ceará, solicitando-lhe se desfazer o quanto antes de sua arma, porquanto um comissário de polícia do Rio de Janeiro teria ido para Fortaleza para realizar algumas investigações relacionadas com o crime.

Como alguém envolvido em crime tão famoso iria ligar de uma casa de pessoas, no mínimo, não tão próximas e falar sobre fatos relacionados com ele de maneira tão óbvia, Maria Helena não explicou. Mas, a coisa tinha virado isso mesmo: um circo, onde valia tudo para se ter um minuto de fama. E o tenente, impávido colosso. Não se manifestava de forma alguma quando escutava depoimentos como esse, o semblante absolutamente neutro, mais chegado ao taciturno. Apegou-se, obstinadamente, ao seu depoimento inicial, segundo o qual mal conhecia Afrânio, que se lembrava dele porque, dias antes, o bancário tinha tirado “um fino” nele e em Marina em sua possante moto, uma Harley-Davidson, e que, na noite do crime, se encontrava na casa de sua avó paterna.

O terceiro depoimento é mais contundente; Elda Peres, que se disse amiga da mãe do tenente, conta que, no dia seguinte ao crime, Marina a procurara para pedir-lhe o favor de guardar um revólver pedido emprestado pelo tenente; perguntada por uma amiga da depoente, Laura Macedo, o porquê de o tenente não guardar a arma em sua própria casa, na casa de sua mãe, Marina ter-lhe-ia respondido que lá seria um lugar muito perigoso, pois seria o primeiro lugar onde a polícia a procuraria. Segundo Elda Peres, ao saber dos comentários da amiga, o tenente foi tomado de violenta fúria, afirmando mesmo que ela merecia ter o pescoço torcido como o de um frango até morrer. Também sua filha, Leila Peres, bota mais lenha na fogueira, dizendo em seu depoimento que o tenente tinha um ciúme doentio de Marina, ameaçando de morte quem dela se aproximasse, ou aqueles que ele soubesse terem tido qualquer romance com a moça. Mais depoimentos estranhos, também recebidos de forma absolutamente fria e sem reação do acusado.
Então chega o momento do depoimento mais esperado: o de Marina de Andrade. Chegou como uma estrela de cinema, toda a imprensa brasileira presente. E como quase toda essa imprensa já vinha noticiando, ela desmente todo o seu depoimento prestado à polícia, alegando coação por parte de Hermes Machado. Apesar do pesado interrogatório a que é submetida, Marina se houve muito bem, mostrando-se firme e decidida, negando absolutamente tudo. Enfrenta altivamente o promotor e o advogado de acusação, todos, inclusive a inevitável platéia, impressionados como ela abordava os pontos mais delicados do processo com calma e precisão. E por fim, e um tanto melodramática, ela, com os olhos marejados de lágrimas, exclama que, naquela situação de coerção em que se encontrava, ela assinaria qualquer documento, mesmo se dissesse que ela era a criminosa.

E por fim o depoimento de Walton (Valter) Avancini. E esse se dá sob forte comoção devido ao fato de que, Leopoldo Heitor e seu cliente Avancini, ao saírem de uma boate em Copacabana, são surpreendidos em uma emboscada, ficando o carro do advogado, outro Citroen, crivado de balas. Armado o circo, Leopoldo Heitor gritava aos quatro cantos ter sido vítima de uma emboscada, que aquilo era para ele não se meter onde não era chamado, mas que ele, Leopoldo Heitor, não tinha medo de caras feias e nem temia represálias de quem ele sabia muito bem quem era. Valter Avancini, inclusive, com medo, se esconde na própria delegacia, somente saindo para prestar depoimento no Palácio de Justiça, cercado pela polícia. E como todo advogado em busca de sensacionalismo, Leopoldo Heitor é uma espécie de bufão, mas um bufão esperto, só sua versão aparecendo, respondendo com evasivas, ou mesmo não respondendo, as perguntas dos repórteres que não lhe interessavam. A imprensa fica em polvorosa, deliciada com mais esse ingrediente.
O seu depoimento perante o juiz, presente um tenente Bandeira calmo como sempre, Avancini vai direto ao ponto. De sua boca sai a sentença definitiva: “Eu me encontrava no Citroen quando se deu o crime e foi o tenente Bandeira quem matou Afrânio”. E disse mais: que ele marcara um encontro com Afrânio em Copacabana às 23 horas, chegando este na hora combinada, só que acompanhado do tenente. Depois rumaram em direção ao Clube dos Caiçaras, ninguém conversando com ninguém durante o trajeto. Porém, assim que o carro é estacionado, os dois começam a discutir de forma alterada, ambos trocando insultos. Em determinada altura da discussão, Afrânio agride o tenente com um soco. O último sai do carro, saca o revólver e dispara vários tiros no bancário. Avancini, apavorado, desce correndo do carro, após o qual toma um táxi para a cidade. Ainda segundo ele, nada contou à polícia por medo, devido ao seu passado um tanto quanto problemático em termos policiais.

A boataria então toma conta da cidade. Um dos mais fortes envolvia um mais do que influente político da República, o senador Alencastro Guimarães, que, segundo se murmurava, estaria por detrás das cortinas, manobrando os cordéis, a fim de incriminar o tenente. Segundo esses boatos uma filha do senador, conhecida nas altas rodas do “café-society” como "Mimi", viúva de um ricaço dono de uma fábrica de sabonetes, teria tido um caso amoroso com Afrânio, o que teria desagradado profundamente sua família. Logo, de acordo com a boataria, sua morte estava decretada. E mais: em versão encampada até pelo próprio advogado de Bandeira, Souza Neto, um irmão de Mimi de nome Fritz é que teria contratado dois homens para matar o bancário, um guarda-municipal de sobrenome Teixeira Bastos e o próprio Avancini.

Até o fim do ano, o público leitor acompanha a trama policial cheio de mórbida curiosidade, e mesmo após a apresentação do tenente à justiça como o matador de Afrânio, a opinião pública não fica satisfeita, a maioria considerando o tenente inocente. Sua calma e tranqüilidade impressionam a todos, e suas negativas eram aceitas como convincentes pela população e por parte da mídia.
Em 1954, em um dos julgamentos mais concorridos no Rio de Janeiro, com repercussões em todo o país e até no exterior, o tenente Bandeira foi condenado a 15 anos de prisão, dos quais cumpriu sete em regime fechado. Nesse ínterim, em 1959, Bandeira conseguiu um aliado de peso para colocar em cheque seu julgamento, o controvertido deputado Tenório Cavalcanti, conhecido como “O Homem da Capa Preta”, político temido na baixada fluminense, seu feudo eleitoral, que, sem papas na língua, acusava parte da grande imprensa de, na realidade, não querer que a verdade viesse à tona.

O Homem da Capa Preta, filme com José Wilker baseado na vida de Tenório Cavalcanti.Tenório, um político que sabia muito bem explorar a sanha sensacioalista da imprensa, em 24 de outubro de 1959, por exemplo, concede curiosa entrevista à revista o Cruzeiro que estampou uma carta-denúncia do deputado em que ele acusava alguns órgãos da mídia impressa, mais precisamente, O Globo e Última Hora:
“Neste momento sou alvo de uma das mais violentas e bem organizadas campanhas jamais sofridas por um homem público brasileiro. Não se discute mais o crime do Sacopã. Discute-se Tenório Cavalcanti. Nada me é poupado. Nem a honra, nem a família. Dois jornais brasileiros, de coloração tão diversa, deixaram de lado velhas e tradicionais divergências para, em artigos e reportagens, atacar os defensores de Bandeira.

Refiro-me a ‘O Globo’ e ‘Ultima Hora’. Sem respeito pelo seu público, esses dois órgãos de imprensa transformaram-se em promotores públicos da nova fase Sacopã. Não é preciso muita argúcia para se compreender onde querem eles chegar. Desejam, com esse fogo de barragem, destruir as provas que inexoràvelmente temos acumulado em trabalho que vem empolgando a Nação.

Que apresentam os acusadores de Bandeira contra a nossa compacta avalancha de provas? Nada. Apenas desaforos e velhos chavões ultrapassados. Ainda agora, um desses jornais, ‘Ultima Hora’, com imaginação de novelista, confeccionou um encontro meu com o titular da Justiça, Sr. Armando Falcão, a quem eu teria ‘afirmado não ter provas da inocência de Bandeira’. Nada mais absurdo e ridículo.

Esse encontro, com esse objetivo, só existiu ou existe na cabeça dos seus inventores. Como também inexistente foi a minha declaração ao Presidente Juscelino Kubitschek de que não possuía provas capazes de levar o Judiciário a uma revisão do processo Sacopã. A verdade é que os promotores públicos de 'O Globo' e ‘Ultima Hora’ estão em carência de melhor material. Tanto assim que, num lance à Rocambole, mobilizaram um velho ‘habitué' do crime e da trapaça, um ‘doutor’ Junqueira, como testemunha contra nós. É descer muito. Essa figura do 'bas-fond' da ‘escroquerie’ nacional será daqui por diante o retrato, de corpo inteiro, dos que colocaram Bandeira no fundo do cárcere.

É um retrato de lama. A lama com que o ‘O Globo’ e ‘Ultima Hora’ tentam inutilmente encobrir a verdade."

Finalmente, em 1972, o julgamento foi anulado pelo STF que encontrou falhas no processo, permitindo ao tenente ser reintegrado à Aeronáutica em 1974 e reformado com a patente de capitão, não obstante, por todo o resto de sua vida, amargurado, se considerar o mais injustiçado dos homens. Ele morreria em agosto de 2006, sem que conseguisse ser realmente considerado inocente pela justiça.